O governo do Quebec apoiará o vencedor da oferta pelo Cirque du Soleil com empréstimos se os novos proprietários da empresa de entretenimento puderem cumprir certas condições, disse o ministro da Economia da província. O governo do primeiro-ministro Francois Legault participa da recapitalização do Cirque, que foi obrigado a suspender as apresentações devido à pandemia do coronavírus. O governo de Legault quer garantir que a sede da empresa, com falta de caixa, permaneça em Quebec e que o Cirque possa reemergir com um ônus da dívida muito menor, disse o ministro da Economia, Pierre Fitzgibbon, em entrevista à Bloomberg
O Cirque cresceu de uma trupe de artistas de rua de Quebec para uma gigante do entretenimento global, mas aquisições e a compra de US$ 1,5 bilhão por investidores de private equity deixaram a empresa endividada. Fitzgibbon descreveu a estrutura de capital do Cirque como “um desastre”, com US$ 900 milhões R$ 4,5 bilhões em empréstimos. Os credores já têm controle efetivo do Cirque, disse, e podem precisar converter empréstimos em participação acionária
O ministro estimou que o Cirque precisaria de cerca de US$ 300 milhões R$ 1,5 bilhão para reiniciar as atividades e continuar operando pelos próximos 18 a 24 meses. Os termos do acordo com o TPG levariam os acionistas a injetar US$ 100 milhões R$ 500 milhões, além dos US$ 200 milhões de Quebec, disse. Um porta-voz do Cirque não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Com informação do portal UOL.