Enquanto as autoridades públicas e as de saúde tentam chegar num acordo sobre a viabilidade dos desfiles de “Escolas de Samba no Carnaval”, no fim de fevereiro, os dirigentes das agremiações e carnavalescos estão quebrando a cabeça para montar estratégias que resolvam um imbróglio à vista. A comissão de frente, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, destaques centrais de carros alegóricos e até os ritmistas que ensaiam o ano inteiro estão sob rígida vigilância das escolas, para que se evite desfalques que comprometam a avaliação dos jurados.
A possibilidade de substituição é concreta todo ano. Ninguém é insubstituível numa escola de samba. O fato é que agora a realidade está fazendo a gente pensar mais do que nunca nisso. Está dentro do nosso planejamento Entre as comissões de frente, já é de praxe ter um ou dois componentes reservas. Neste ano, a maioria das escolas trabalha com cinco componentes para possíveis substituições. Até o carro de som, que traz o intérprete principal, está sendo pensado para eventualidades.
Na Estação Primeira de Mangueira, o carnavalesco Leandro Vieira diz que o assunto deve ser melhor debatido. “Será que é justo uma escola ser penalizada, por exemplo, pela ausência de um destaque que está incluído no roteiro do desfile, simplesmente porque ele testou positivo para covid na véspera? Essa realidade tem que ser refletida por quem organiza o julgamento. É a realidade do Carnaval de 2022”, diz . Do Portal Uol.