A delação premiada da Odebrecht mostra que Marcelo Odebrecht cuidava apenas das contas de propina da empreiteira no plano nacional. As demais, destinadas a subornar governadores e prefeitos, por exemplo, eram administradas por executivos da construtora.
Marcelo agenciava a conta do PT e do governo federal, tendo como interlocutor Antonio Palocci, que depois deu lugar a Guido Mantega, sempre segundo relatos da delação. Apesar de parte dos recursos dessa “conta-mãe” ter atendido a pedidos ou necessidades que os dois atribuíam a Lula, o ex-presidente não trataria com o empreiteiro sobre recursos ilegais. Os dois, inclusive, não se gostavam. Informações: coluna de Mônica Bergamo.