Inovação na passarela

Antes mesmo de que o coronavírus mudasse os olhares sobre a moda, a holandesa Iris Van Herpen já chamava a atenção pela inovação proposta com sua coleção de roupas. Ela foi pioneira em unir a tecnologia e as tradicionais técnicas de costura para criar uma nova era nesse universo, utilizando a impressão 3D em roupas de alta-costura. As peças de Van Herpen sustentam a afirmação de que moda é, sobretudo, arte, vide a exposição programada para 2021 de suas obras no Museu Les Arts Décoratifs, em Paris, voltado para as artes decorativas e design. O que não é novidade para quem tem personalidades como Björk, Tilda Swinton e Lady Gaga como manequins para o que cria.

Para ela, a combinação dessas técnicas “expandem a capacidade do artesanato” por trás das roupas. Já para as passarelas, que procuram novos rumos para se reinventar, essas junções apresentam o futuro da moda que agora, mais do que nunca, exigem inovação. Ao apresentar sua coleção de alta-costura na Semana de Moda de Paris, Iris Van Herpen destacou suas obras ao retratar sua visão da biologia no fundo do mar, incorporando exoesqueletos e estruturas que parecem se fundir ao corpo das modelos e criar uma ilusão de ótica sobre o que é real e o que é ilusão — ou fascínio. Informação do UOL.