Entre 2011 e 2018, o número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil aumentou 84,73%, passando de 34.629 para 63.969, segundo balanço feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica. Segundo especialistas, esse crescimento pela procura da cirurgia de redução de estômago se deve ao grande avanço das técnicas médicas e uso da tecnologia no procedimento, o que que reduziu drasticamente o tempo de internação e os riscos de alguma intercorrência.
De acordo com o cirurgião gastro e especialista em cirurgia robótica, Adilon Cardoso Filho -CRM GO 9616, a cirurgia de gastroplastia no passado era aberta, bastante agressiva e o paciente precisava ficar muito tempo acamado, havia um risco maior de ocorrência de hérnia. Segundo o especialista, a cirurgia de redução do estômago tem índice de complicações mais baixo até do que a cirurgia de vesícula, que é um procedimento rotineiro e muito feito no País, com um índice de complicação de 0,25. “Já a gastroplastia tem um índice de 0,23. Então é um baixíssimo grau de complicação, diante de um enorme ganho de qualidade de vida do paciente”, salienta o cirurgião.