Segundo dados Associação Brasileira do Sono, a população brasileira está dormindo cada vez menos. Em 2018, o brasileiro dormia em média 6,6 horas por dia, já no ano seguinte, passou para 6,4 horas, quando a recomendação da Organização Mundial da Saúde é de 7 a 9 horas de sono por dia. São diversos os fatores que contribuem para a má qualidade do sono do brasileiro. “Exposição à luminosidade de celulares, tablets e computadores, fatores pessoais como ansiedade, nervosismo e preocupações, além de outras doenças não controladas, como arritmias, depressão e asma são alguns dos fatores”, revela a professora de psicologia da Estácio, Carmen Campos.
De acordo com a especialista, apesar do corpo humano ser capaz de proporcionar um sono de qualidade, a influência dos fatores já citados, comprometem o processo que leva o organismo a adormecer e a permanecer dormindo. “É preciso ficar atento a esses fatores, que podem facilitar o desenvolvimento da insônia, um distúrbio que precisa de tratamento. Em casos mais preocupantes, procurar ajuda de um neurologista, buscar psicoterapia também é uma saída para falar sobre suas angústias e preocupações para que essa pessoa volte a ter mais tranquilidade e, consequentemente, uma maior qualidade de sono”, orienta.