A “Igualdade de Gênero”, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para a agenda 2030 defendidos pela Organização das Nações Unidas, não por acaso, é meta de grande parte dos países como forma de estimular a luta pela garantia da igualdade de direitos das mulheres em todos os âmbitos. Diante disso, é importante destacar a inserção da mulher no mercado de trabalho e a busca permanente por melhores condições.
Para tanto, datas foram criadas para marcar as conquistas históricas e ainda em construção do gênero feminino, sobretudo, no que diz respeito à atuação em profissões que, até poucos anos atrás, eram executadas, majoritariamente, por homens. É o caso do “Dia Internacional das Mulheres na Engenharia”, comemorado em 23 de junho.
Um levantamento feito em 2020 pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia apontou que havia exatos 960.888 engenheiros registrados no órgão. Desses, apenas 18% eram mulheres, o equivalente a 174.236 registros. Ainda que o índice pareça baixo num primeiro momento, o órgão constatou um aumento de 42% na participação feminina entre os anos de 2016 e 2018.
Cientes da importância desse avanço, a entidade deu início ao Programa Mulher do Sistema Confea/Crea e Mútua, um grande marco no processo de consolidação da política de Equidade de Gênero do Sistema em consonância com as ODS´s. As engenharias mais procuradas para formação superior são a civil, elétrica, química, florestal, mecatrônica, produção, mecânica, naval, aeronáutica, agronômica e ambiental.