Durante todo o mês de agosto, empresas e influenciadores pet mobilizam forças para implementar campanhas de combate ao avanço de contágios da Leishmaniose, zoonose causada por parasita que pode contaminar animais de estimação e também humanos, por meio da picada do mosquito barbeiro.
A doença, que pode ser prevenida por meio da vacinação, tem longo tempo de incubação e pode não manifestar sintomas nos pets, no entanto, em seres humanos, costuma causar febre, diarreia, dores no corpo, perda de peso, aumento do fígado e do baço, entre outros sintomas. Quando manifestada, causa nos cães e gatos falhas na pelagem principalmente ao redor dos olhos, espessamento do focinho e das patas, unhas com crescimento acelerado e até mesmo dificuldade na cicatrização de feridas.
Veterinária da Matilha Brasil, Mariana Apolinário, conta sobre a importância do debate gerado pelo Agosto Verde. “Muitas pessoas não sabem o que é a Leishmaniose e nem que seu pet pode ser portador do parasita. Quanto mais pessoas tiverem acesso à informação, mais fácil será o controle e prevenção da doença”.
A especialista salienta que a vacinação deve ser consciente e os cuidados com o ambiente do pet redobrados para diminuir as chances de presença do mosquito transmissor. “Animais portadores de Leishmaniose não podem ser vacinados, por isso, é preciso realizar um teste clínico para saber se o animal carrega a doença. Além disso, deve-se manter o ambiente de convívio do pet limpo, sem acúmulo de entulhos e folhas”, completa Mariana.