Em formato de pílulas, sprays nasais ou à prova de variantes: a segunda geração de vacinas contra a covid-19 está a caminho – e elas podem ser ainda melhores. O surgimento de variantes altamente transmissíveis, como a ômicron, e a perspectiva de que o mundo terá de conviver com o coronavírus impulsionam pesquisas nessa área. Por outro lado, barreiras como a falta de insumos e até a dificuldade de recrutar voluntários atrasam resultados.
Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que há 140 imunizantes em fase de estudo clínico – quando a vacina é testada em humanos – e 194 em estágio pré-clínico, com testes em animais. A lista inclui candidatas brasileiras e, no caso das nacionais, a expectativa é de que fiquem prontas no início do ano que vem.Imunizantes hoje à disposição vêm cumprindo muito bem sua função principal: prevenir o adoecimento e a morte.
O desenrolar da pandemia já deixou claro que as vacinas podem ser aprimoradas para reduzir infecções e transmissão. Hoje, especialmente com a ômicron, vacinados se infectam e transmitem, ainda que em escala menor do que não imunizados. O avanço da variante fez a Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos convocar uma reunião para debater “estratégias de longo prazo” sobre tipos de vacinas necessárias para gerenciar a covid-19. Informação do portal Uol