Mercado livre de energia

O volume de unidades consumidoras de energia elétrica adquirida via mercado livre deverá ter um incremento significativo no país nos próximos seis anos com a liberação do Ministério das Minas e Energia, prevista para ocorrer em 2028. A vantagem é que, nesse mercado, é possível negociar livremente a compra de energia com pelo menos a metade do preço vigente que é oferecido pelas distribuidoras. Já em 2026, a migração atingirá pequenos clientes comerciais de todo o país, que poderão negociar o insumo a baixo custo.

O assunto foi um dos temas debatidos no primeiro dia do Fórum de Energias Renováveis 2022 – Energias sem Limites, que está sendo realizado  esta semana no hotel Holiday Inn, em Natal, e teve participação do superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica , Carlos Alberto Mattar.  Ele é responsável pela área de regulação da comercialização e da distribuição de energia elétrica da agência e revelou que, hoje, o Brasil possui 5.512 municípios com unidades geradoras. Número que ratifica o potencial para livre concorrência no setor elétrico nacional, onde há uma predominância de grupos de concessionárias distribuidoras detentoras dos leilões, arrematados desde 2004.  Da ANS