A Caderneta de Poupança registrou a 2ª maior retirada líquida de recursos da história de janeiro a setembro. Foram R$ 86,1 bilhões. Só ficou atrás do mesmo período de 2022, quando o saldo negativo foi de R$ 91,1 bilhões. A série histórica nominal começa em 1995. De janeiro a setembro, os depósitos não superam os saques na Poupança desde 2020, no 1º ano da pandemia de covid-19, quando houve um reajuste dos benefícios sociais e mais pessoas passaram a receber auxílio.
Naquele ano, a Caderneta registrou a entrada líquida de R$ 137,2 bilhões. Registrou, de janeiro a setembro, saída líquida de R$ 23,3 bilhões em 2021, de R$ 91,1 bilhões em 2022 e de R$ 86,1 bilhões em 2023. Este ano os depósitos somaram R$ 2,81 trilhões, enquanto os saques foram de R$ 2,9 trilhões.
A Poupança também é impactada pelo momento econômico do país. A taxa básica, a Selic, está em 12,75% ao ano. O endividamento das famílias está elevado e os valores podem ser utilizados para custear pendências financeiras. O governo federal criou o programa Desenrola Brasil em julho para renegociar dívidas dos cidadãos. Informação do Poder 360