Silencioso. O Câncer de pulmão é, mundialmente, o mais comum, com 2,5 milhões de novos casos, representando 12,4% de novos casos, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde. No Brasil, ele ocupa o quinto lugar de maior incidência. O primeiro, é o câncer de pele não melanoma 31,3% do total de casos, seguido pelos de mama feminina 10,5%, próstata 10,2%, cólon e reto 6,5%, pulmão 4,6% e estômago 3,1%, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer. E, durante o mês de agosto, acontece o “Agosto Branco – Mês de conscientização sobre Câncer de Pulmão” para alertar e comunicar à população sobre os riscos da doença, sintomas e diagnóstico.
A oncologista Danielli Matias comenta que o tabagismo é, sem dúvida, o maior fator de risco. “E a exposição passiva também. Cerca de 85% dos casos de câncer de pulmão diagnosticados estão relacionados ao hábito, incluindo os cigarros eletrônicos vape”, aponta a médica. Outro fator é a exposição aos agentes carcinogênicos – absteno, arsênico, berílio, cádmio. “A melhor prevenção é parar de fumar. Aos que têm dificuldade de largar o cigarro, existem tratamentos para auxiliar esse processo, desde psicoterapia, médicos especialistas a medicamentos que atuam para ajudar o paciente nesse processo”, acrescenta
Os sinais e sintomas do câncer não são comuns aparecer no início, o que, muitas vezes, tarda o diagnóstico. Contudo, ao apresentar: falta de ar; dor no peito; rouquidão; fadiga; perda de peso; e perda de apetite, é indicado procurar um médico para maior investigação. Embora os sintomas citados não estejam somente relacionados ao surgimento do câncer.