Seis meses depois da conquista da medalha de ouro do surfista Italo Ferreira durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, a pequena Baía Formosa continua a mesma. Apesar de toda a divulgação que o filho da terra alçado a herói nacional faz espontaneamente, sua amada cidade natal segue charmosamente pacata. Barcos de pesca coloridos repousam pontilhando a Baía dos Golfinhos, adolescentes surfam no mar azul à beira das pedras do Porto e um vendedor ambulante anuncia mungunzá e tapioca enquanto move-se pelas ruas de paralelepípedo.
Mas alguns dos 9 mil moradores têm notado uma diferença em BF, como é chamado pelos nativos esse município localizado a cerca de 100 quilômetros tanto de Natal -RN quanto de João Pessoa -PB: existem cada vez mais visitantes chegando para explorar o cenário praiano tropical dessa autêntica vila de pescadores onde Italo faz questão de morar e “voltar para recarregar energia”. São jovens, muitos surfistas, vários deles estrangeiros, querendo seguir os passos do campeão olímpico de 2021 e mundial de 2019.
Quem passa pelo portal de boas-vindas de Baía Formosa e dá aquela parada para observar a vista do mirante natural na entrada da cidade percebe, logo de cara, que Italo Ferreira está por todo lado. Seu nome está pintado em um muro ao lado do bar e restaurante Pôr do Sol, que não por acaso tem faixas em homenagem ao surfista. “A galera local sempre veio assistir às transmissões dos campeonatos do Italo, mas agora recebemos cada vez mais surfistas e turistas de fora”, explica seu primo Wagner Nobre Jr, o Nino, um dos responsáveis pelo espaço. Matéria completa – Nossa do portal Uol