A prevenção ao suicídio. Este é o foco do “Setembro Amarelo”, campanha que teve início no Brasil, no ano de 2015, pelo Centro de Valorização da Vida, Conselho Federal de Medicina e também pela Associação Brasileira de Psiquiatria , que vem desde então conscientizando a população sobre a importância de falar sobre o assunto. Uma situação que não é tão abordada é o cuidado necessário às famílias de pessoas com deficiência intelectual.
Por esse motivo, o CENSA Betim, instituição que é referência nacional, há 57 anos, no suporte aos indivíduos com a condição, chama a atenção sobre a importância do acompanhamento psiquiátrico, já que conforme dados da Organização Mundial de Saúde mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos por motivos que envolvem a pressão do cotidiano e a depressão, muitas vezes oriundas dos desafios enfrentados durante a vida, como cuidar de uma pessoa que demanda um apoio generalizado nas diversas áreas da vida.
De acordo com Natália Costa, diretora do CENSA Betim, as famílias das pessoas devem procurar ajuda profissional quando sentirem que não estão conseguindo lidar com as situações do dia a dia. “O Setembro Amarelo é necessário lembrar a sociedade de que todos precisam se cuidar. No caso do círculo familiar das pessoas com deficiência, lembro que a rotina demanda cuidados específicos e pode ser bem exaustiva, tanto física quanto psicologicamente. O acompanhamento profissional é muito eficaz para nos ajudar a ter resistência para o enfretamento das adversidades da vida”, comenta.