Hoje é lembrado o “Dia Mundial sem Tabaco”, criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde para alertar sobre os sérios riscos relacionados ao tabagismo. Mais de três décadas depois dessa iniciativa, o cenário ainda é alarmante. Dados do IPC Maps, especializado em potencial de consumo, apontam que até o final deste ano, os brasileiros gastarão cerca de R$ 23 bilhões com produtos derivados ou relacionados ao tabaco.
Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, embora esse valor esteja 6,7% abaixo da margem de gastos com fumo em relação a 2019 — quando o consumo chegou a R$ 24,5 bilhões — o setor vem recuperando as perdas obtidas no início da pandemia e progredindo ano a ano.
De 2020 a 2022, por exemplo, esse crescimento chegará a 26,5%. “Passado o primeiro ano de pandemia, com a maioria das pessoas ainda em casa e isolada, muito recorreram ao fumo para desestressar. Infelizmente, isso é um sintoma de que o vício e o prazer superam qualquer adversidade”, considera Pazzini. Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com cigarros, charutos, fumo para cachimbo, fumo para cigarros e outros artigos para fumantes, como fósforos, isqueiros etc.