Em busca de melhorias no tratamento das doenças respiratórias crônicas, principalmente para definição de linhas de cuidado específicas e atualizadas, as associações de pacientes e profissionais de saúde na área respiratória têm atuado em conjunto com Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais e Municipais. Atualmente, o objetivo principal é a criação de um espaço institucional para debater de forma produtiva e propositiva as necessidades, desafios e propostas das comunidades de pacientes, familiares, pesquisadores e profissionais de saúde ligados às Doenças Pulmonares Graves, garantindo assim o desenvolvimento de políticas públicas de saúde adequadas para milhões de brasileiros acometidos por estas graves e impactantes doenças.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, doenças respiratórias são doenças crônicas das vias aéreas superiores ou inferiores², em parte associadas a fatores genéticos e hereditários, como a Fibrose Cística e a Hipertensão Arterial Pulmonar e outras preveníveis, como a asma grave e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Essas doenças acometem milhões de pessoas de todas as idades e em todos os países do mundo, sendo que mais de 500 milhões delas vivem em países em desenvolvimento4. A Fundação Pró Ar, formada por profissionais da saúde, pacientes e apoiadores, adverte que as doenças respiratórias crônicas têm sido negligenciadas na formação de políticas públicas adequadas, em comparação a outras doenças crônicas, tais como o diabetes, a hipertensão arterial e o câncer7.