A iniciativa de reforma e reabertura do museu Café Filho é mais que uma obrigação do Governo do Estado, através da Fundação José Augusto. Digno de palmas, alguns diriam. Há muitas controvérsias. O local, depois de fechado por vergonhosos anos, já foi alvo de saques e o telhado, apelidado “véu de noiva”, quase caiu! Já passava do tempo de ter suas portas abertas novamente em bom estado de conservação.
Mas, falando em cultura, ainda fica a incógnita… E a Biblioteca Câmara Cascudo, senhor Governador? Cujo acervo está à mercê das traças? Se ela ainda não foi vítima de bandidos porque, feliz ou infelizmente, livros não parecem ser tão rentáveis à grosso modo, poderá virar pó diante da insaciável fome dos insetos. Centenas à milhares de obras literárias em tempo de serem perdidas porque os gestores menosprezam a cultura e o conhecimento, fazendo deles peça sem importância de jogo de tabuleiro. Só é levada para frente até que algum “jogador” pare, olhe e perceba que ela pode ter bem mais respaldo! Resta saber quando aparecerá o gestor qur assumirá o papel desse jogador.