A chegada de lojas como a Shopee e a Shein provocou grandes mudanças no e-commerce brasileiro ao longo dos últimos anos, e esse processo pode se intensificar em um futuro próximo. Afinal, a chinesa Temu também deve se juntar a esse grupo no Brasil ainda em 2023, com ampla experiência de vendas online, de acordo com informações divulgadas pelo portal NeoFeed.
A varejista já conta com cerca de 900 milhões de usuários na China, além de ter o aplicativo de e-commerce mais baixado em 11 países — incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Canadá.
Com capital aberto na bolsa americana Nasdaq, a Temu já é avaliada em mais de US$ 100 bilhões, algo equivalente a cerca de R$ 480 bilhões em conversão direta na cotação atual. Além disso, de acordo com relatórios da Bloomberg Second Measure, a plataforma já vendeu 20% a mais que a Shein no mercado dos Estados Unidos.
Seu modelo de negócio se aproxima de nomes como Amazon e Shopee, em que as estratégias incluem a comercialização direto da fábrica, com preços mais baixos que a concorrência. Consequentemente, ele se distancia um pouco do que é feito pela Shein, que tem uma marca própria e produz itens com uma rede de fornecedores.