Diferente do que acontecia no passado, a relação entre pais e filhos se tornou mais igualitária e menos autoritária. Porém, essa nova dinâmica não dispensa o que se entende por limites. A psicóloga Ursula Paiva, do Complexo Educacional Contemporâneo, conta que o equilíbrio pode não ser fácil, mas é necessário, para não comprometer o desenvolvimento da criança ou do adolescente.
Ela explica que trabalhar limites necessariamente exige investimento de tempo e de energia, para que haja a construção de uma referência de autoridade. Os “sins” em excesso, segundo a psicóloga, podem prejudicar o processo de amadurecimento, estabelecendo um limiar de frustração muito sensível.