De problemas no coração à infertilidade, são muitas as consequências do uso desenfreado dos esteroides anabolizantes, um grupo de substâncias sintéticas formadas à base do hormônio testosterona. O termo “anabolizante” refere-se a sua capacidade de promover o crescimento e o desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, incluindo o muscular.
Justamente por isso, acabam atraindo aqueles que buscam melhorias estéticas e na performance esportiva, com objetivos que envolvem a redução da gordura corporal, crescimento dos músculos e aumento da força física e resistência. Porém, na ânsia de garantir os resultados desejados, muitos indivíduos acabam utilizando esses produtos de forma abusiva e indiscriminada, sem considerar os possíveis riscos, efeitos colaterais e danos ao organismo.
Para atender a padrões estéticos, acelerar a conquista de um corpo e desempenho mais atlético, há quem faça uso de esteroides anabolizantes em doses altíssimas, de 10 a 100 vezes maiores do que as utilizadas na reposição hormonal ou em outros tratamentos.
Por isso, desde abril deste ano, a prescrição de anabolizantes para tais fins está proibida pelo Conselho Federal de Medicina. A justificativa é que não há comprovação científica suficiente dos benefícios e da segurança dessas terapias. Ao contrário, o que se tem visto é um aumento crescente no número de pessoas com complicações decorrentes do seu uso. Com informação do UOL