Apesar de a incidência ter aumentado nos últimos anos – até 3% da população de 0 a 17 anos –, a depressão infantil continua pouco discutida dentro do ambiente escolar em Natal. Muitas resistem em abordar o tema quando deveriam fortalecer o diálogo sobre essa e outras questões emocionais infanto-juvenis. É o que defende a psicóloga Íris Araújo.
A especialista tem participado de projeto pioneiro em Natal, intitulado “Estou aqui, olhem para mim!” e desenvolvido pelo Complexo Educacional Contemporâneo. Segundo ela, a iniciativa ajuda na prevenção e combate à doença por meio do diálogo e da informação, envolvendo ainda os próprios estudantes.
Ela destaca ainda que, na infância, os sintomas de depressão e ansiedade podem ser confundidos com outros quadros como o TDAH, rebeldia e problemas de aprendizagem. Já na adolescência são confundidos com caraterísticas típicas dessa fase de desenvolvimento. P