Um estudo publicado nesta segunda-feira pelo jornal Nature Climate Change revelou que a Amazônia se aproxima de seu ponto de inflexão, ou seja, do não retorno. A capacidade de recuperação da floresta diminuiu nos últimos 20 anos e estiagens, queimadas, além dos efeitos das mudanças climáticas, estão levando o bioma a perder resiliência, ameaçando espécies de plantas e animais.
Pesquisadores afirmam que o fenômeno está sendo observado nas últimas duas décadas e que, ao se aproximar do ponto de não retorno, a floresta não terá mais capacidade de se regenerar. Segundo o estudo, mais de três quartos da Amazônia já demonstram dificuldades em se recuperar de eventos como estiagens diz-estudo.
“Em regiões mais próximas ao uso humano da terra, como áreas urbanas e terras de cultivo, as florestas tendem a perder resistência mais rapidamente”, explicou um dos autores do estudo, Chris Boulton, do Instituto de Sistemas Globais da Universidade de Exeter, no Reino Unido.
Para chegar às conclusões, os pesquisadores observaram dados de satélite que estimam a quantidade de biomassa – árvores e outras plantas e vegetações – em uma determinada área, assim como a quantidade de água nas árvores e vegetação verde. Esses são indicadores da saúde e da resistência da floresta. Informação portal Uol