Acesso às zonas de conflitos é um dos maiores problemas
Um relatório da organização suíça Press Emblem Campaign aponta que 128 jornalistas foram assassinados em 32 países durante este ano. Israel lidera o ranking, enquanto o Brasil ocupa a décima posição. “O ano que termina foi terrível. Um novo conflito mortífero para os trabalhadores dos meios de comunicação se abriu na Ucrânia, a ofensiva israelense lançada neste verão em Gaza causou várias vítimas, enquanto na Síria o terror atingiu níveis extraordinários com a decapitação em público”, disse à EFE o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen.
A entidade iniciou o registro em 2006. Ao todo, foram 1.038 profissionais mortos. Apenas no ano passado, 129 jornalistas morreram durante o exercício da profissão. A PEC reivindica um instrumento internacional para combater a impunidade onde os assassinatos ocorrem. “Os problemas de acesso às zonas de conflito seguem sendo agudos. Muitos meios de comunicação se recusam a enviar jornalistas já que os riscos são muito grandes. Mas, de fato, a cobertura dos conflitos diminui na imprensa, e com isso a pressão da opinião pública para resolver e financiar a indispensável ajuda humanitária”, pondera o secretário-geral da ONG. Informações: portal Estadão.