Carro da juíza foi alvejado por vários tiros
A Associação dos Juízes Federais do Brasil divulgou nota criticando o Estado pela falta de segurança para o trabalho dos magistrados. “Muitos juízes deixam a competência criminal com medo de serem mortos e isso faz com que a sociedade fique à mercê”, destaca. A juíza Patricia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, foi assassinada a tiros, na madrugada de ontem ao chegar em casa, em Niterói.
Na nota, assinada pelo presidente da instituição, Gabriel Wedy, a Ajufe afirma que o nome de Patricia Acioli constava em uma “lista negra” composta de 12 pessoas “marcadas para morrer” e encontrada com um suspeito de tráfico de drogas, detido no Espírito Santo. Segundo a associação, Patrícia era “uma juíza criminal que realizava exemplarmente o seu trabalho no combate ao narcotráfico, em defesa da sociedade”.