A delegação dos EUA surpreendeu a comunidade internacional em uma reunião da Assembleia Mundial de Saúde, afiliada à ONU, ao condenar uma resolução de incentivo à amamentação. O posicionamento americano foi contrário ao recomendado por estudos científicos e atendia aos interesses dos fabricantes de fórmulas infantis. Os diplomatas do país ainda ameaçaram sanções comerciais às nações que apoiassem a medida.
O texto baseou-se em pesquisas e concluiu que o leite materno é mais saudável para as crianças menores. Por isso, recomendava-se que os governos limitassem o marketing impreciso ou enganoso de métodos substitutos à amamentação.
As autoridades americanas tentaram tirar a recomendação do texto final da resolução, assim como um trecho que pedia para aos governos para “proteger, promover e apoiar a amamentação”. O esforço, porém, foi malsucedido. Informações: O Globo,