Pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália desenvolveram teste de sangue simples, barato e não-invasivo que pode prever o risco de uma pessoa desenvolver o mal de Alzheimer até 20 anos antes do aparecimento dos sintomas. Segundo o Medical Xpress, utilizando nanotecnologia e inteligência artificial -IA, os físicos da ANU conseguiram analisar as proteínas no sangue em busca de biomarcadores que indicam o início da neurodegeneração, característica da doença.
Usando chip de silício ultrafino contendo nanoporos, os pesquisadores conseguem analisar as proteínas de forma individual, utilizando algoritmo de IA avançado. * A pequena quantidade de sangue é colocada no chip de silício e inserida em dispositivo portátil, do tamanho de celular, que utiliza o algoritmo para procurar assinaturas correspondentes às proteínas que indicam o início do Alzheimer. * O algoritmo pode ser treinado para detectar múltiplas condições neurológicas ao mesmo tempo, incluindo Parkinson, esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica.
Atualmente, o Alzheimer é diagnosticado principalmente com base em evidências de deterioração mental, quando a doença já danificou seriamente o cérebro.A detecção precoce, essencial para o tratamento eficaz, normalmente envolve procedimentos hospitalares invasivos e caros, como punção lombar.A técnica desenvolvida pelos pesquisadores da ANU, por outro lado, requer apenas pequena amostra de sangue e os resultados podem ser obtidos em tempo real. Olhar Digital