No Brasil, onde o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer , a Diretoria de Gestão de Pessoas da Assembleia Legislativa, por meio da Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalho, aproveitou a campanha ‘Novembro Azul’ para reunir servidores da Casa em torno de uma palestra sobre o tema, fechando o ciclo de rodas de conversas em 2024.
“Primeiro tivemos o Setembro Amarelo, na sequência o Outubro Rosa e hoje o Novembro Azul”, disse o diretor Thyago Cortez, que reuniu na mesa de palestrantes, os médicos Verdi Dantas, da Assembleia Legislativa, e os urologistas Ângelo Campos e Carlos Eduardo Chaves, da Liga contra o Câncer. Eles abordaram para os presentes, as formas de prevenção e do diagnóstico precoce, ressaltando que a partir dos 50 anos, os homens, sem sintomas nem históricos, devem procurar um urologista.
“É preciso fazer o ‘toque’ sim”, disse o médico Carlos Eduardo, ressaltando que o exame de toque junto ao PSA, aumenta muito a chance do diagnóstico precoce. Para Ângelo Campos, as avaliações periódicas são muito importantes. “De uma maneira geral, anualmente”, orientou Campos. “O controle evolutivo é a mensagem”, concluiu. Já o médico Carlos Eduardo ressaltou que o câncer com baixa agressividade pode ter a ‘vigilância ativa’, deixando o tratamento, que normalmente é agressivo, para um grau mais adiantado da doença. “Tem câncer que passa 10, 20 anos sem aumento nem repercussão clínica”, disse o profissional,