Os Correios aproveitaram uma paralisação convocada por trabalhadores da estatal na última quarta-feira e ingressaram com uma ação de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho. Com isso, por mais um ano caberá ao tribunal decidir os termos de reajuste salarial da categoria. De acordo com o secretário de Comunicação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares, Emerson Marinho, os trabalhadores decidiram no último dia 17 realizar uma “greve de advertência” a partir de meia-noite e não exatamente uma paralisação por tempo indeterminado.
“A empresa tinha aceitado, junto à vice-presidência do TST, um Pedido de Mediação Pré-Processual e a reunião estava marcada ontem à tarde, mas se aproveitou e afirmou que os trabalhadores estavam em greve por tempo indeterminado para encerrar a mediação dentro do TST e instaurando o dissídio coletivo de greve”, diz.
Segundo ele, a categoria aproveitou o Dia Nacional de Defesa do Serviço Público para fazer uma “greve de advertência”. “Mas se a empresa continuar querendo tirar nossos direitos devemos sim trabalhar para uma greve por tempo indeterminado”, afirmou. Matéria completa no portal Uol