Remédio pode ser complemento às vacinas

 

Um Remédio da AstraZeneca promete até 12 meses de proteção contra o coronavírus. AZD7442 combina dois anticorpos monoclonais de longa ação, e demonstrou 77% de eficácia contra infecção pelo Sars-CoV-2; medicamento, que pode servir de  passou pela última fase de testes em humanos e foi submetido à aprovação da Agencia de Saúde dos Estados Unidos.

A droga, que tem o nome provisório de AZD7442, foi avaliada em um teste clínico com 5.172 participantes nos EUA, Reino Unido, Espanha, França e Bélgica. Metade recebeu o medicamento, e a outra metade placebo. Seis meses mais tarde, havia 77% menos casos sintomáticos no grupo que tomou o remédio – e nenhum caso de Covid grave.

Quase metade dos participantes do estudo tinha mais de 60 anos, e mais de 75% apresentavam comorbidades. Eles foram selecionados porque o público-alvo do AZD7442 são certos públicos, como idosos e imunodeprimidos, que nem sempre respondem bem às vacinas.O medicamento é administrado por meio de uma injeção intramuscular.

Ele é composto por dois anticorpos monoclonais, o tixagevimab e o cilgavimab, que foram descobertos pela Vanderbilt University, nos EUA, e licenciados pela AstraZeneca. Eles foram coletados de pacientes que sobreviveram ao Sars-CoV-2. A combinação de dois anticorpos é uma estratégia para evitar, ou dificultar, que o coronavírus desenvolva resistência ao produto.

A empresa encaminhou à FDA uma solicitação de uso emergencial do produto. Se aprovado, ele pode começar a ser fabricado ainda este ano – o laboratório já assinou um contrato para fornecer 700 mil doses ao governo dos EUA. Portal Super Interessante