Entre os 60 milhões de brasileiros que contraíram a Covid-19, 18,9% relataram ter sofrido com sintomas persistentes e que duraram além da doença — a chamada “covid longa”. Os sintomas mais registrados foram ansiedade 33,1%, cansaço 25,9%, dificuldade de concentração 16,9% e perda de memória 12,7%.
Os dados são da pesquisa Epicovid 2.0, que foi feita pela Universidade Federal de Pelotas com participação da Fundação Getúlio Vargas, a Fundação Oswaldo Cruz, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e Universidade Católica de Pelotas.
Segundo o levantamento, os sintomas de covid longa foram mais frequentes em mulheres e na população indígena. Entre os que contraíram a Covid-19, 28,8% afirmam que sente os sintomas até os dias atuais. 36,4% contam que teve os sintomas, mas que não sentem mais, e 34,9% não teve sintomas remanescentes da doença.
A covid longa é o termo criado para se referir a sintomas percebidos por pessoas que tiveram a Covid-19 e se recuperaram dos estágios iniciais. No início da pandemia, a Organização Mundial da Saúde definiu que a covid longa era uma doença percebida três meses depois do início da pandemia que dura pelo menos dois meses, não podendo ser explicada por um diagnóstico alternativo. Infirmação do Portal R7