O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta quinta-feira uma nota aos integrantes da Procuradoria Geral da República na qual afirma que a prisão do procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua no Tribunal Superior Eleitoral, tem um “gosto amargo” para a instituição.
Segundo Janot, o procurador da República e o advogado presos são investigados “por tentativa de interferir nas investigações da Operação Greenfield” – que investiga supostas irregularidades nos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ e Postalis – e de atrapalhar o processo de negociação do acordo de colaboração premiada do empresário Joesley Batista, um dos do sócios da holding J&F, dona do frigorífico JBS.