Parlamentar cobra que medida americana seja adotada por aqui
A deputada federal Zenaide Maia participou de audiência conjunta da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e da Comissão de Seguridade Social e Família, onde se discutiu a redução da idade referente às pessoas com deficiência, que antes do comum, são consideradas idosas. A parlamentar se manifestou contra e questionou o descaso das políticas públicas a favor dos deficientes.
O ponto central do debate foi se uma idade fixa deve ser determinada ou se cada pessoa deve ter essa idade estipulada, com base em critérios individuais e socioambientais. Sobre a questão “Idade fixa”, a doutora em medicina e coordenadora científica do Instituto APAE de São Paulo, Laura Guilhoto, explicou que a Associação Americana de Deficiência Intelectual, entidade dos Estados Unidos que realiza estudos constantes sobre a condição da deficiência, preconiza que 55 anos é a idade para ser considerado idoso dentro da realidade norte-americana.
Zenaide defende que uma idade específica também seja estabelecida no Brasil. Sobre a possibilidade de avaliações para constatar as idades dos deficientes, a deputada foi enfática. “Realizar avaliações é colocar uma dificuldade a mais para pessoas deficientes. Não devemos ser mais rigorosos e estabelecer uma avaliação, se as pessoas sem deficiência são consideradas idosas aos 60 anos sem passar por avaliação”, argumenta Zenaide.