Vacina experimental

Uma nova vacina experimental contra o melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele, recebeu o status de terapia inovadora pelo FDA, agência de regulamentação de medicamentos e alimentos nos EUA. Esse reconhecimento permite acelerar o processo de desenvolvimento e aprovação para uso em casos avançados da doença. O novo imunizante não é usado para prevenção, mas para dar mais qualidade de vida ao paciente.

Esse tipo de aval do FDA é dado para as terapias em teste que mostraram resultados superiores aos tratamentos padrão em pacientes de alto risco. A vacina vem sendo desenvolvida pelo laboratório Moderna e usa a tecnologia de RNA mensageiro. Associada ao medicamento pembrolizumabe, a vacina mostrou resultados promissores em relação à recidiva e mortalidade.

Ao contrário do que o nome possa sugerir, a droga não serve para prevenir o câncer. Ela estimula o sistema imune a gerar uma resposta contra a doença. Já o pembrolizumabe é um anticorpo monoclonal usado contra vários tipos de câncer que aumenta a capacidade do sistema imune para detectar e combater as células doentes. Em todo o mundo, a vacina para melanoma está em teste. As pesquisas têm mostrado resultados promissores nos casos avançados com metástases. Informação do Uol