Segundo imprensa britânica, grupo fatura com venda de artefatos
Quase cem obras de arte e antiguidades sírias saqueadas pelo Estado Islâmico têm sido contrabandeadas no Reino Unido e seus lucros convertidos em fundos para sustentar as atividades do grupo extremista, informou o jornal Times essa semana. Vendidos em Londres, esses itens vão desde moedas do Império Bizantino até potes, vasos e vidros datados da época do Império Romano que, juntos, valem milhões de dólares.
A imprensa britânica compara esse fenômeno à indústria dos “diamantes de sangue” da África. Trata-se de um termo usado para a extração de pedras preciosas em zonas de guerra que são posteriormente vendidas para financiar ainda mais os conflitos. Contudo, o mercado da arte não é o única fonte de renda. No califado instalado em zonas petrolíferas entre Iraque e Síria, o grupo ainda fatura cerca de US$ 2 mi por dia com a venda de petróleo no mercado negro. Por ano, tal quantia representa um ganho de até US$ 800 milhões.