Reforçar o sistema imunológico se tornou uma preocupação durante a pandemia do Covid-19 já que um corpo sem defesas é uma porta aberta para doenças. Segundo a professora do curso de Nutrição da Estácio, Angela Marta de Souza, a imunidade do corpo humano atua de forma complexa, e não existe um alimento que, sozinho, consiga atuar efetivamente na proteção individual, mas há formas de reforçá-la com a alimentação.
A nutricionista explica que a vitamina D, por exemplo, é reconhecida por ser um dos elementos da estimulação do sistema imune inato, ou seja, aquelas células de defesa que agem imediatamente assim que microrganismos invadem nosso corpo antes que eles causem danos.
“Os alimentos que contém esse nutriente em maior quantidade são os peixes como salmão, sardinha e atum, além do óleo de fígado de bacalhau, cogumelos e os ovos. A exposição à luz solar também deve ser estimulada e os alimentos fontes devem fazer parte de uma refeição equilibrada oferecida diariamente para minimizar as chances de desenvolver carências nutricionais”, aconselha a especialista.
Angela explica que o sistema imune tem uma ligação direta com o sistema intestinal e que mantê-lo operante é garantia de uma boa ação de proteção. “A mucosa intestinal parede do intestino aloja cerca de 70% das células do sistema imune atuando de maneira contínua, intensa e silenciosa. Os nutrientes que participam da estimulação, síntese e ação das células de defesa são essas proteínas, das quais o aminoácido glutamina fortalece o sistema imune no intestino e ajuda na síntese de um importante antioxidante chamado glutationa”, afirma.